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Conteúdo é o novo SEO?

Não precisa ser nenhum mestre na área para saber que o mercado digital está mudando constantemente. Isto posto, sabemos que não existem fórmulas mágicas e que às vezes, é melhor apostar no duvidoso ao invés de colocar as suas fichas no certo.

Há poucos anos a menina dos olhos do marketing digital era o Search Engine Optimization, o bom e velho SEO. Tentar compreender a “cabeça” do Google para colocar o seu site nas melhores posições é algo extremamente complicado e a cada dia que passa, fica ainda mais difícil.

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Entretanto, uma coisa sempre foi “lei” quando se tratava de SEO: o conteúdo é o rei. Você já deve ter ouvido isso pelo menos cinco vezes ao mês, se você trabalha neste nicho de mercado. Acontece que o Google fez três mudanças que mudaram completamente o mercado de otimização para motores de busca.

O Pinguim e o Panda somados à drástica mudança da Keyword Tool do Google AdWords fez com que o trabalho dos SEOs de todo o mundo ficasse mais complicado. A ideia do Google é fazer com que os conteúdos indexados pelos seus mecanismos sejam menos “calculados” e mais orgânicos e relevantes.

Para pessoas, não para máquinas

A principal premissa da produção de conteúdo está cada vez mais impregnada no DNA do Google (e por consquência, os outros buscadores): escreva para pessoas e não para máquinas. A razão de o conteúdo existir está em responder às necessidades das pessoas que acessam o site da sua marca todos os dias.

Quando se mantém o foco nas pessoas, as suas chances de ter bons resultados crescem exponencialmente. Isso faz com que o usuário perceba que o seu conteúdo é relevante e que merece ser destacado. Os links vêm como consequência de um trabalho bem feito, de forma orgânica.

Tudo isso faz parte da construção de marcas e não apenas de sites. É preciso criar algo que dure e que seja referência para o seu público consumidor. Sites vêm e vão, o que fica mesmo é a experiência que você proporcionou.

Palavras-chave e clientes

Desde que o (not provided) foi inserido nos resultados do Google Analytics, ficou mais complicado entender quais são as palavras-chave pelas quais os seus leitores estão procurando. Por isso, é preciso compreender melhor as motivações de busca e não só os termos puros.

Em vez de olhar para o volume de buscas de uma palavra-chave, que sequer foi identificada, olhe para o que o seu cliente, o seu público e o cliente do seu cliente está procurando. O que poderia ser útil a ele? A melhor maneira de saber é fazendo pesquisas contínuas e, claro, perguntando a eles! Ir até o cliente, neste caso, pode ser a melhor solução para compreender quais são as necessidades de informação sobre o que você faz.

Isso leva à reflexão: o conteúdo é o novo SEO? Embora ambos sejam complementares, é possível dizer que sim. Entretanto, isso só vale a partir do ponto de vista de tendência de mercado. Várias agências brasileiras e estrangeiras mudaram seu core business para algo mais diverso e abrangente do que apenas trabalhar com SEO.

E você, o que acha sobre o assunto? Na sua opinião, o SEO está com os dias contados?