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Os dez melhores frameworks Java do mercado

Linguagens vão, linguagens vão, mas o Java segue imbatível em diversos cenários. Não há qualquer sinal de que sua popularidade irá desaparecer na próxima década e o volume de frameworks disponíveis é uma prova disso.

Trabalhar com desenvolvimento Java não precisa ser nem complicado, nem cansativo. Não é necessário reinventar a roda e um bom framework pode trazer uma implementação suave de recursos, chamadas e funções para seu ambiente. Além disso, eles agilizam o trabalho e oferecem soluções práticas para problemas comuns.

Selecionamos aqui dez frameworks para Java que devem fazer parte do seu cotidiano na hora de trabalhar com a linguagem de programação.

1) Spring

Quem está usando Spring: Netflix, Amazon, Ebay.

framework Spring é uma alternativa leve mas poderosa para interagir com Enterprise Java (JEE) em diferentes cenários. Sua arquitetura modular é completa, podendo ser empregadas em todas as camadas de implementação, inclusive em aplicações em tempo real.

Uma de suas principais vantagens é oferecer um container de baixo impacto que pode ser acionado sem a necessidade de um servidor web ou um um servidor de aplicação. Além disso, Spring tem suporte para JDBC, o que traz um ganho de produtividade para projetos e redução no volume de erros.

2) Play

Quem está usando Play: LinkedIn, Samsung, The Guardian.

O framework Play é outra alternativa leve mas poderosa para interagir com Java. Ele foi construído a partir de Akka e permite a criação de aplicações web modernas com foco em dispositivos móveis a partir de uma arquitetura stateless e amigável.

Suas principais vantagens são alta velocidade, qualidade e escalabilidade. O framework traz APIs assíncronos que permitem escalar aplicações sem a necessidade de sobrecarregá-la com recursos adicionais. Além disso, Play é altamente configurável, customizável e flexível para se adaptar aos requisitos de diferentes tipos de projeto.

3) Struts 

Quem está usando Struts: Infosys, Accenture, 3M.

O framework Apache Struts é uma solução robusta de código aberto para aplicações web, que segue o modelo MVC e que estende o o poder da API JSP, com uma abordagem servlet.

Apesar de sua aparente complexidade, Struts é fácil de configurar e oferece bastante flexibilidade e extensibilidade para o tradicional modelo MVC, funcionando como um bom ponto de partida para desenvolvedores em ambiente de JSP e servlets.

4) Hibernate

Quem está usando Hibernate: Oracle, IBM, Dell.

O framework Hibernate foi criado para oferecer mapeamento relacionado a objetos e trazer uma comunicação aperfeiçoado entre o Java e sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais (RBDMS). Apesar de linguagens orientadas a objetos como o Java e esse tipo de database lidarem com dados de formas aparentemente incompatíveis, Hibernate permite uma interação suave entre os elementos.

Graças a esse framework é possível se comunicar com qualquer banco de dados usando poucas alterações no código, realizando operações em entidades Java e sem necessidade de redundância oriunda do API JDBC.

5) Wicket

Quem está usando Wicket: Toshiba, Tribunal Regional do Trabalho – 4, Burger King

O framework Wicket é uma opção simples e leve com uma estrutura orientada para componentes e de fácil aprendizado. Basta conhecer Java e HTML para começar a usar sem enfrentar uma longa curva de aprendizado.

Wicket adota o chamado modelo POJO (Plain Old Java Objects ou “bom e velho objeto Java”), com pacotes reutilizáveis de imagens, formulários, links, páginas, containeres, comportamentos e mais. O resultado é um desenvolviemnto de aplicações ágil e fácil de testar.

6) Spark

Quem está usando Spark: Apache, Asana, Playlife.

Classificado como um microframeworkSpark foi criado com Java e Kotlin (rodando em uma JVM) em mente. A partir daí, é possível desenvolver sem esforço microsserviços, aplicações web e APIs REST.

Uma de suas principais características é a agilidade, com foco na produtividade, podendo rodar em questão de minutos. Para projetos mais complexos, Spark é bastante extensível e o desenvolvedor pode implementar qualquer template engine.

7) Google web toolkit [GWT]

Quem está usando GWT: Google AdSense, Blogger, Google Wallet

O Google costuma produzir suas próprias ferramentas e era previsível que eles também tivessem um framework para chamar de seu. Batizado de Google Web Toolkit (GWT), ele é uma solução completamente gratuita, de código aberto que integra código Java do lado do cliente com JavaScript, empregando APIs do próprio Google.

A praticidade é a chave do GWT, permitindo que desenvolvedores construam aplicações de navedgador complexas em pouco tempo, sem precisar ser um especialista, com o próprio framework assumindo a responsabilidade de questões como otimização, suporte a múltiplos navegadores e design responsivo.

8) JSF (Java Server Faces)

Quem está usando JSF: Ebay, Lufthanza, BMW.

É importante não confundir JSF com JSP. Estamos falando aqui do framework JSF, desenvolvido pela Oracle como parte do Java Enterprise Edition 7. Apesar de um pouco datado, ainda é uma alternativa viável e que deve ser familiar para quem está acostumado a trabalhar com Struts.

JSF troca conhecimento do código por facilidade. Com o framework, é possível adotar várias tecnologias do lado do cliente, como CSS, JavaScritp e HTML para gerar interface de usuário simplesmente arrastando e soltando componentes. Isso libera o desenvolvedor para focar seus esforços na camada de apresentação.

9) JHipster

Quem está usando JHipster: Adobe, Siemens, HBO.

O framework Jhipster é relativamente novo no mercado, tendo sido lançado em 2013. Sua contemporaneidade se reflete na forma como se integra com Spring Boot, Angular, Bootstrap e React  para produzir aplicações Java modernas e fáceis de se desenvolver.

Jhipster também permite dois tipos diferentes de arquitetura: monolítica (com frontendbackend integrados em uma única aplicação) ou microsserviço (em que as camadas são separadas).

10) Grails

Quem está usando Grails: Cisco, IBM, Sony.

O framework Grails foi desenvolvido para a linguagem de programação orientada a objetos Groovy, para JVM, e sua sintaxe é totalmente compatível com Java e suas tecnologias, como containers de Java EE, Spring, SiteMesh, Quartz ou mesmo Hibernate.

Uma de suas principais vantagens está na facilidade de aprendizado com documentação ampla. Grails é um verdadeiro ecossistema com suporte a plugins e até mesmo com um IDE dedicado disponível para diferentes plataformas.