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Android e Symbian são mais vulneráveis, diz McAfee

McAfee
Os vírus direcionados aos dispositivos móveis são mesmo o novo alvo dos cibercriminosos. De acordo com relatório trimestral divulgado nesta terça-feira pela McAfee informa que os sistemais operacionais Symbian e Android são mais propensos aos ataques e que identificação da ameaça Rustock reduz o número de spams, o mais baixo registrado desde 2007.

Embora o último trimestre tenha mais uma vez mostrado que o crescimento de spam desacelerou, isso não significa que os cibercriminosos estejam em busca de novos caminhos. Identificamos o surgimento de muitas ameaças, como o malware para Android e novas botnets, que tentam assumir a posição da Rustock, o que deverá afetar consideravelmente essa atividade nos próximos meses“, afirma Vincent Weafer, vice-presidente sênior do McAfee Labs em comunicado à imprensa.

Com mais de 6 milhões de amostras diferentes de malware, os três primeiros meses deste ano foram recorde na história do malware. Em fevereiro foi registrado o maior número de amostras, aproximadamente 2,75 milhões. Foi também o trimestre com maior volume de programas antivírus falsos, que atingiram seu nível mais elevado, em mais de um ano, em março chegando à marca de 350 mil amostras diferentes.

O malware deixou de afetar apenas os computadores. Como a popularidade dos dispositivos com Android tornaram-se um novo alvo, neste primeiro trimestre, a plataforma já ocupa o segundo ambiente mais popular para o malware móvel, atrás do Symbian OS. O McAfee Labs descobriu formas mais sofisticadas de malware móvel para Android, como Android/DrdDream, Android/Drad, Android/StemySCR.A e AndroidBgyoulu, que afetaram desde jogos até aplicativos e dados de SMS.

A derrubada da botnet (uma coleção de agentes de software ou bots que executam autonomamente e automaticamente) Rustock causou o fechamento das principais estruturas de zumbis, levando à queda do volume de spams em todo o mundo. No último trimestre, o número de spams caiu significativamente, para menos da metade do que era há apenas um ano – aproximadamente 1,5 trilhão de mensagens por dia, ultrapassando o tráfego legítimo de emails em uma proporção de apenas 3 para 1.

Embora o desenvolvimento da botnet Zeus tenha diminuído, o autor aparentemente deslocou seus esforços para combinar o código-fonte da Zeus com a botnet SpyEye, gerando ameaças de grande porte que afetaram transações bancárias e na internet. Em março de 2011, a botnet SpyEye mais recente conseguiu se aproveitar de mais de 150 módulos, tais como drives USB, mensagens instantâneas e certificados do Firefox.

Com informações de Terra.