Os dados não mentem e confirmam aquilo que todo mundo já sabia: o país interrompe tudo o que está fazendo para ver a Seleção jogar. Cerca de 40% de todo o tráfego de Internet no Brasil desaparece quando o jogo começa.
As estatísticas foram levantadas pela empresa de publicidade Triggit, que normalmente serve mais de dois milhões de anúncios por hora na Internet brasileira. Analisando seus dados de acesso eles concluíram que:
- Durante cada partida envolvendo a Seleção, o volume de impressões despenca 37%.
- Embora seja uma tendência menor, há uma pequena queda adicional a cada gol marcado.
- Depois do apito final, o volume de impressões cresce para mais de 27% acima da média.
A Triggit conclui o óbvio: brasileiro adora futebol. Boa parte da atenção da população está focada na transmissão dos jogos e volta a crescer no intervalo entre os dois tempos e com muito mais força após o término da partida. Aparentemente, virou hábito nacional voltar para a Internet para comentar sobre o jogo ou buscar mais informações.
Mas a empresa garante que a “mania” não é exclusividade dos brasileiros. Os dados observados aqui foram repetidos em praticamente todos os países participantes da Copa do Mundo.
A única notável exceção acontece nos Estados Unidos. A Triggit ainda está tentando entender a falta de impacto do evento nos hábitos de Internet dos americanos. A resposta pode estar nos horários das partidas, durante o expediente normal de trabalho, no fato da audiência estar assistindo via streaming ou simplesmente porque o país do basquete e do beisebol não é tão fã assim de futebol.
