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Baidu chega ao Brasil, mas sem contar com seu principal serviço

Companhia chinesa está iniciando atividades no país
Companhia chinesa está iniciando atividades no país

A companhia chinesa Baidu está iniciando suas atividades no Brasil, oferecendo serviços gratuitos para web, PCs e dispositivos móveis. A companhia acredita que mais de 43 milhões de brasileiros estarão na internet até 2016, e esses novos usuários precisarão de uma plataforma mais acessível.

Contudo, o principal serviço do Baidu – o buscador – não foi lançado no Brasil. De acordo com a empresa, o buscador ainda está em testes, e não há previsão oficial de lançamento, apesar das estimativas de que o serviço seja disponibilizado no início de 2014.

O Baidu é o segundo buscador mais utilizado no mundo, com 16,49% de participação. O segmento é liderado pelo Google, com participação de 71,04%. Contudo, no mercado mobile, a liderança do Google é um pouco mais folgada: a empresa detém 91,05% de participação, seguida por Yahoo (5,26%), Bing (2,48%) e Ask (0,34%). O Baidu está apenas na quinta posição com 0,21%.

Os produtos trazidos pelo Baidu para o país, até agora, são o PC Faster (analisa a máquina do usuário, para melhorar seu desempenho), o Hao123 (portal agregador de conteúdo), o Baidu Antivírus e o Baidu Spark (navegador), além de uma série de outros aplicativos móveis. O Brasil é o primeiro país da América a ter os serviços da companhia chinesa traduzidos para o idioma local.

Além da China, a empresa tem operações no Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes. O Baidu garante que os dados não estão sujeitos a interceptação por parte do governo chinês, já que seus servidores estão espalhados pelo mundo.

O Baidu discorda da dominância do Google nas buscas no país, e está tentando utilizar sua popularidade na China para entrar no mercado e aumentar a competitividade, o que não será tarefa fácil, já que a empresa chinesa terá que disputar com empresas como Google e Microsoft. Em um primeiro momento, a companhia chinesa não está preocupada com o retorno financeiro, já que o investimento no Brasil é a longo prazo.