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Campanha DeleteUber retorna após denúncias de assédio sexual de funcionárias

A campanha eletrônica #DeleteUber reacendeu essa semana após uma série de denúncias realizada por uma ex-funcionária sobre assédio sexual cometido sistematicamente por um de seus gerentes contra diversas subalternas.

A engenheira Susan Fowler alega que o Departamento de Recursos Humanos da empresa foi notificado sobre os incidentes e nada fez para evitar o que parece ser um comportamento recorrente do acusado.

Ainda de acordo com Fowler, há uma cultura tóxica dentro do Uber, que prejudica funcionárias do sexo feminino e as limita em seu potencial de ascensão no ambiente corporativo. As denúncias realizadas através da página pessoal da engenheira foram o estopim para o retorno da campanha contra a empresa de transporte por aplicativo, com uma reação ainda mais volumosa nas redes sociais do que aquela ocasionada durante a crise dos imigrantes nos Estados Unidos.

O CEO do Uber, Travis Kalanick, se manifestou publicamente e afirmou que não tinha conhecimento das denúncias ou dos casos de assédio dentro da empresa. Ele declarou que a recém-contratada diretora de Recursos Humanos Liane Hornsey irá cuidar pessoalmente da investigação interna que será feita para apurar o caso. Ela terá o apoio direto de Arianna Huffington, integrante do Conselho Diretor da empresa, que se voluntariou para acompanhar a investigação.