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CEO da Oracle chama Google de “maldoso” e diz que vigilância da NSA é essencial

Mesmo antes de ser exibida na íntegra hoje cedo, a rara entrevista do CEO da Oracle, Larry Ellison, já estava sendo muito falada nessa terça-feira (13), com os primeiros vídeos revelando a previsão de Ellison que a Apple iria sofrer sem Steve Jobs no comando.

Mas aqueles não eram os únicos comentários que Ellison planejava fazer. Ele também disse que o Google agiu de forma “absolutamente maldosa” sobre o Java (desenvolvido pela Oracle) e mostrou grande apoio aos programas de vigilância em massa do governo dos EUA, recentemente revelados pelo ex-Agência de Segurança Nacional Edward Snowden, dizendo que eles são “absolutamente essenciais” para prevenir ataques como o bombardeio da Maratona de Boston.

A Oracle processou o Google pelo uso do Java por US$ 6 bilhões em 2012, mas acabou perdendo, e parece que Ellison ainda não superou muito bem o incidente. O executivo disse na entrevista que “os únicos caras que eu tenho problemas são com os do Google”. “Larry [Page] especificamente… Porque ele toma todas as decisões ali”, completou. Ele também partilhou sua opinião sobre a gigante de buscas, afirmando: “Eu acho que o que eles fizeram foi absolutamente maldoso”.

Executivo da Oracle acha que vigilância é absolutamente essencial para os EUA
Executivo da Oracle acha que vigilância é absolutamente essencial para os EUA

Já sobre a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e seus programas de coleta de dados através da internet e operadoras de telefonia móvel, Ellison disse que não estava incomodado, perguntando “quem nunca ouviu falar dessas informações serem utilizadas pelo governo?”, acrescentando ainda que a ação “é ótima” e “essencial se queremos minimizar o tipo de atentado que tivemos em Boston”.

Ellison disse que a única maneira da vigilância ir longe demais seria se ela fosse utilizada por um partido político para atingir o outro, em vez de suspeitos de terrorismo. O CEO da Oracle não dá muitas entrevistas, mas quando o faz, sempre tem muitas opniões para compartilhar.

Confira a entrevista na íntegra: