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CEO do Snap alfineta a concorrência

Qualquer hora é uma boa hora para o CEO do Snap alfinetar seus concorrentes e o executivo aproveitou uma entrevista feita para a revista Axios para criticar com vontade outras redes sociais.

Sem citar nomes em momento algum, Evan Spiegel foi duro em sua avaliação de certas plataformas que só existiriam para uma busca insana por aceitação e para a propagação de “notícias falsas” e defendeu com unhas e dentes que nada disso acontece dentro do Snapchat.

“A mídia social alimentou “notícias falsas” porque o conteúdo projetado para ser compartilhado por amigos não é necessariamente conteúdo projetado para fornecer informações precisas”, disparou o executivo. Para Spiegel, os rivais incentivam “contorções descerebradas por amigos ou distrações sem valor”.

Mas não seria o Snapchat parte do mesmo fenômeno comportamental? Não para Spiegel. que sustenta que “enquanto muitas pessoas vêem o Snapchat como um serviço de mídia social, ele é usado principalmente para conversar com amigos – como uma mensagem de texto visual”. E acrescentou: “Snapchat começou como uma fuga das mídias sociais, onde as pessoas poderiam enviar fotos e vídeos para seus amigos sem a pressão de curtidas, comentários e permanência”.

Nessa semana, o Snapchat tomou a decisão de criar duas linhas de tempo separadas, para distinguir postagens produzidas por marcas e geradores de conteúdo daquelas postadas  por amigos e familiares. Spiegel explicou essa nova estratégia na entrevista: “A combinação de social e de mídia produziu resultados comerciais incríveis, mas enfraqueceu nossas relações com nossos amigos e nossos relacionamentos com a mídia. Nós acreditamos que o melhor caminho a seguir é desenredar os dois, fornecendo um feed de conteúdo personalizado com base no que você deseja assistir, e não o que seus amigos postam”.