A China já é o terceiro país do mundo com mais pedidos para patentear novos produtos e invenções, com um aumento de 33% no número de solicitações em 2005, segundo um estudo divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
No país, o número de pedidos multiplicou mais de oito vezes na última década. E a tendência deverá continuar nos próximos anos, destacou Francis Gurry, subdiretor da OMPI.
Com base nos dados de 2005, os últimos da organização, a China, com 173.327 solicitações, subiu uma posição no ranking em relação a 2004. Agora está atrás apenas do Japão (427.078) e dos Estados Unidos (390.733).
Depois da China vem a Coréia do Sul (169.921 pedidos, alta de 14,8%). O Escritório de Patentes da União Européia (OEP), em quinto, registrou 128.713.
Entre os países latino-americanos o destaque é o Brasil, 13º da lista, com 16.111 pedidos (17% a menos que em 2004). O México vem em 14º, com 14.436 (alta de 9,6%).
Só em 2005, as agências de patentes do mundo todo receberam 1,6 milhão de pedidos para registrar produtos. Foram aprovados 600 mil. São 5,6 milhões de patentes em vigor.
Crescimento global
Gurry destacou em entrevista coletiva que os números “demonstram um crescimento global de um processo de registro de patentes, que cada vez é mais internacionalizado”. Há um crescimento notável de patentes am vários países, sobretudo na Ásia.
No entanto, ele reconheceu que o trâmite para patentear um produto continua sendo muito lento.
Com o crescente desenvolvimento tecnológico da Ásia, a OMPI deve terminar no fim do ano um novo sistema de busca de produtos pela rede em todas as línguas para facilitar o rastreamento de invenções registradas em chinês, japonês ou coreano, explicou Gurry.
Com informações de G1.
