Algumas empresas norte-americanas, entulhadas de e-mails e percebendo que os funcionários quase não falam mais uns com os outros, decretaram a “sexta-feira sem e-mail”. Na Intel, hoje foi o primeiro dia com “zero e-mail”, idéia lançada por 150 engenheiros do fabricante de microprocessadores.
“Incentivamos os membros de um grupo piloto a focalizar a sexta-feira em conversas diretas, frente a frente ou por telefone, para nos comunicarmos com a sociedade”, convidou em uma página interna da Intel o engenheiro chefe da empresa, Nathan Zeldes.
Algumas empresas já adotaram a idéia, arquivando automaticamente os e-mails de sexta-feira ou excluindo-os.
O PBD Worldwide, uma empresa de serviços para empresas, com sede na Geórgia (sudeste), proibiu há mais de um ano os e-mails na sexta-feira.
“Sugeri isto quando me dei conta, um dia, de que me comunicava por e-mail com uma secretária que estava sentada a menos de seis metros da minha mesa”, contou Scott Dockter, presidente da PBD.
“Não é fácil no começo. Temos maus hábitos, mas depois aprendemos a nos conhecer”, concluiu Dockter.
O volume global de e-mails trocados vem aumentando de forma extraordinária. Estima-se que este ano foram enviados 97 bilhões de e-mails no mundo, contra 35 bilhões em 2002, segundo dados do instituto de pesquisas IDC.
Do volume de e-mails trocados em 2007, mais de 40 bilhões são de propaganda ou “spam”.
Com informações de Globo.