Os cibercriminosos agora tem novos alvos para espalhar seus vírus: celulares e tablets com o sistema Android, do Google, e a rede social Facebook.
Apesar do número de vírus ser ainda maior em PCs e spams enviados por e-mail os especialistas alertam para a eficiência obtida no ataque a essas plataformas. Além disso, do ponto de vista dos hackers eles ainda podem lucrar com este crime, dando-lhes um incentivo ainda maior. “Seu celular está conectado à sua conta telefônica, ao seu número de cartão de crédito, à sua senha bancária. Para os criminosos, são muitas possibilidades de obter dinheiro fácil”, afirma Omri Sigelman, responsável pela divisão de produtos móveis da AVG.
O plano é o seguinte: acessar as páginas pessoas em busca de um local para publicar links que escondem conteúdo nocivo. Uma vez que a senha do usuário e roubado ele pode enviar esses links para toda a lista de contados da vítima, e a chances de alguém ver é enorme.
“São códigos complexos, que buscam desde informações bancárias a senhas de acesso em redes sociais. Ao conseguir uma dessas senhas, o programa a utiliza para propagar uma mensagem com links que podem infectar novas vítimas” afirma Pavel Krcma, chefe do laboratório de vírus da AVG.
O plano no Android já se torna outro: eles fornecem versões completas de aplicativos. Ao instalar o app, o celular da vítima fica infectado, porém os vírus do Android são bem menos avançados do que os para PC. Segundo Krcma esses crimes só estão acontecendo por causa do crescimento do mercado destes aparelhos.
O grande problema do Android é que se pode baixar programas sem o aval da loja oficial de apps do Google fazendo com que as pessoas baixem livremente qualquer conteúdo que quiser. O resultado é a vulnerabilidade a esses tipos de ataques.
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