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Facebook passará a aceitar o PayPal em presentes virtuais

Facebook e Paypal firmam parceria
PayPal e Facebook irão se unir para oferecer um sistema de pagamento online para os produtos virtuais vendidos na rede social, na esperança de lucrarem com o crescente mercado.

Sob o acordo, que não é exclusivo, anunciantes também poderão usar o PayPal, que é uma unidade do eBay, para adquirirem espaço publicitário no Facebook, que tira grande parte de sua receita desse tipo de anúncio.

No Facebook, usuários podem enviar presentes virtuais – como bolinhos, aviões e ursinhos que não existem na vida real – para seus amigos usando um sistema de moeda virtual, que, essencialmente, se trata de dinheiro de brincadeira. Atualmente usuários pagam por esses itens pelo cartão de crédito, mas agora também poderão usar o PayPal.

O Facebook, que é uma empresa de capital fechado, não informou quanto de sua receita vem da venda desses produtos virtuais, um aplicativo que cresce aceleradamente e parece ser mais que só uma moda.

O analista da BGC Partners, Colin Gillis, que chamou o acordo de “uma boa” para o PayPal, estima que o negócio pode render até US$ 100 milhões ao Facebook.

“Isso é grande. Sabe qual a margem de lucro desse bolinho virtual?”, disse Gillis.

O vice-presidente de novas tecnologias e plataformas do PayPal, Osama Bedier, afirmou que o valor do mercado global para produtos virtuais é de entre US$ 3 e 6 bilhões, com taxa de crescimento de pelo menos 50% ao ano.

“Iremos investir até que bastante nisso em 2010. É (um negócio) pequeno hoje, mas cresce extremamente rápido e acreditamos que será importante nos próximos dois ou três anos”, disse ele.

Mas para Gillis, é uma parceria estranha para o Facebook, dadas especulações do mercado de que a empresa estaria desenvolvendo seu próprio sistema de pagamentos.

O diretor de operações de pagamento do Facebook, Dan Levy, afirmou que o foco da empresa é a criação de uma moeda virtual para facilitar o desenvolvimento do negócio de produtos virtuais no site por usuários e programadores.

Com informações de Reuters.