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Gartner aponta 6 tendências que os CIOS brasileiros devem seguir em 2016

Cassio Dreyfuss, gerente da consultoria Gartner para o Brasil, apontou 6 tendências estratégicas que os CIOs brasileiros devem seguir em 2016 para não serem atingidos pela recessão.

Para o executivo, será fundamental prestar atenção em modelos digitais, redefinição de estratégias, pressão por parte dos CFOs, dados analíticos, negociação com fornecedores e infraestrutura de hardware.

Dreyfuss afirma que os modelos digitais são fundamentais e que os CIOS não devem abandoná-los e muito menos encarar 2016 apenas como um “ano da sobrevivência” devido à crise política e econômica que o país atravessa. “CIOs deveriam continuar trabalhando em seus modelos digitais e se lembrar de que existem formas de permanecer competitivo nesse espaço sem investir um orçamento significativo”.

Redefinir estratégias também será importante em 2016, e que “esse não é um trabalho que é exclusivo para a área de TI, mas é algo que precisa ser definido por ela e pela área de negócios”. O executivo também alerta que a “primeira empresa a entrar no mercado com um produto ou serviço tem uma vantagem muito limitada”.

Em 2016, os CIOs sentirão mais a pressão dos CFOs para redução de custos em virtude da recessão e devem encarar isso com naturalidade. Para Dreyfuss, “é muito difícil pagar por produtos e serviços entregues de fora do Brasil com o dólar a R$4”. E acrescenta que CIOs devem se preparar para responder à pressão do departamento financeiro, “porque cortes profundos são exatamente assim: profundos”.

O executivo da Gartner recomenda que os CIOs não deixem os projetos de dados analíticos estagnarem durante 2016, apesar de serem custosos. Por serem geralmente projetos de longo prazo, “se eles não conseguirem mantê-los, eles terão problemas para reiniciar novamente dentro de um ano”.

Mas nem tudo são prognósticos duros e Dreyfuss também afirma que esse é o momento para negociar com fornecedores, que também estão sentindo o impacto da crise. Ele reconhece que esse não é o melhor cenário, entretanto “fornecedores maiores podem criar pacotes que consolidam serviços e oferecer um desconto, enquanto fornecedores menores podem oferecer serviços mais básicos a preços inferiores”.

Finalizando, o gerente da consultoria Gartner para o Brasil destaca que “a redução do volume de negócios irá aliviar a pressão na infraestrutura de TI e enfatizar que upgrades não são necessariamente urgentes”. Em contrapartida, a maré baixa deve impactar as finanças de fornecedores de soluções de hardware.