Assistir um vídeo via internet é um problema mais complexo do que aparenta ser, pelo menos para as empresas que disputam um formato padrão para a rede.
Nesse caso, há de um lado a MPEG-LA, associação que congrega empresas e proprietários de patentes de formatos de vídeo e, do outro, o gigante Google, que propõe outra padronização para os vídeos online, baseada na plataforma WebM e no codec VP8.
(Crédito: Digitaltrends.com)
Há poucos meses, a MPEG-LA fez o primeiro movimento, tentando arregimentar mais proprietários de formatos de vídeo de internet com a clara intenção de dificultar as coisas para o Google. Qualquer empresa que acredite ter patentes que sejam essenciais para as especificações do codec de vídeo VP8, está convidada a submetê-las para determinação de sua essencialidade, pelos avaliadores de patente da MPEG-LA diz comunicado da associação, de acordo com o site Cnet News.
Em contra-partida, o Google anunciou a criação de uma iniciativa comunitária para união de licenças, para reforçar a tecnologia WebM. Criar esta comunidade significa que, mesmo que reclamações venham a surgir no futuro, sendo feitos por membros da comunidade, não representarão um risco para implementadores WebM, observa Peter Bright, em avaliação do caso no site Ars Technica.
A batalha não parece próxima de acabar, mas o Google deixa subentendido que se compromete a manter o padrão gratuito. Acreditamos que o vídeo deva ser uma opção gratuita e aberta para todos, comentou o vice presidente de marketing de produtos do Google, em maio do ano passado, conforme destaca nota do site britânico Telegraph.
Com informações de Geek.