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Google ativa IPv6 no YouTube e provoca pico de tráfego

IPv6
Diretor de provedor californiano notou tráfego 30 vezes maior; mudança é prevista e visa aumenar a capacidade de endereçamento da rede.
Sem alarde, o Google ativou o suporte ao IPv6 para o site de vídeo YouTube, e com isso provocou um pico de tráfego IPv6 que foi sentido desde quinta-feira (29/1) até segunda-feira (1/2).

Observadores da indústria disseram que o YouTube aparentemente começou a funcionar com IPv6 em modo de produção, em vez de teste, como ocorre com boa parte dos casos de uso da próxima geração do protocolo da internet.

“Na quinta-feira, perto do meio-dia na Califórnia (18 h em Brasília), notamos uma grande quantidade de tráfego de entrada IPv6, que sabíamos proceder do Google”, disse Martin Levy, diretor de estratégias IPv6 do provedor Hurricane Electric. A empresa tem uma das maiores infraestruturas IPv6 do mundo.

“O tráfego IPv6 veio de provedores de todo o mundo quando o Google ligou seu tráfego IPv6 no YouTube”, disse Levy. “O IPv6 está sendo suportado por diferentes data centers do Google. Estamos falando de um pico de tráfego da ordem de 30 para 1. Em outras palavras, 30 vezes mais tráfego IPv6 veio dos data centers do Google do que antes.”

Estável
Levy acrescenta que o tráfego IPv6 do YouTube parece indicar o uso em produção, já que ele permaneceu estável desde quinta-feira e segue os padrões normais de uso.

Os observadores comemoraram a atualização do YouTube como um sinal da crescente aceitação do IPv6, uma substituição de protocolo que já era esperada. Muitos grandes sites, como YouTube e Netflix, estão ativando o suporte ao IPv6 porque os endereços disponíveis com o protocolo IPv4 estão perto do fim.

O Google já suporta IPv6 em diversos produtos e serviços, como Search, Alerts, Docs, Finance, Gmail, Health, iGoogle, News, Reader, Picasa, Maps, Wave, Chrome e Android.

Com informações de Network World/EUA.