O Google revelou nessa segunda-feira (18) que acrescentou 200 funcionários à sua equipe nos últimos três meses para desenvolver novas tecnologias para bloquear resultados de busca ligados à pornografia infantil. A medida vem depois do primeiro-ministro britânico David Cameron ter exigido que gigantes da internet bloqueiem imagens de abuso infantil online.
Em entrevista para o Daily Mail, o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, revelou que a gigante tem aperfeiçoados seus algoritmos para limpar os resultados de mais de 100 mil consultas que podem estar relacionadas com o abuso sexual de crianças.
Schmidt explicou que “não há nenhuma solução técnica rápida” para detectar imagens de abuso sexual de crianças, já que um algoritmo ou máquina não será capaz de “diferenciar fotos inocentes de crianças na hora do banho e abuso genuíno”.
Para acabar com vídeos do tipo, o executivo afirmou ainda que engenheiros do YouTube também lançaram uma nova tecnologia de identificação, que permite que os vídeos ilegais sejam “marcados” e todas as cópias duplicadas possam ser removidas.
O Google também vai começar a exibir advertências de organizações de caridade no topo de seus resultados de busca para mais de 13 mil palavras-chave, informando aos usuários que o abuso sexual infantil é ilegal e pode ter punições. A Microsoft, que opera o Bing, também irá lançar restrições semelhantes no próximo ano.