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Lyft quer carros autônomos em sua frota para 2017

O serviço de motoristas privados Lyft e a General Motors estão planejando colocar os primeiros carros autônomos para transportar passageiros nas ruas a partir do ano que vem.

Para atenderem às normas de segurança no trânsito, os veículos inicialmente ainda trarão um motorista humano, mas a Inteligência Artificial será responsável pela direção.

A estratégia de transição da mão de obra humana para uma frota de carros inteligentes é similar àquela já anunciada pelo Uber. Mas o Lyft, principal rival do líder do serviço de motorista por aplicativo, saiu na dianteira com a ajuda da GM e sua linha de Chevrolet Bolt autônomos. A iniciativa é resultado da injeção maciça de meio bilhão de dólares efetuada pela montadora no Lyft no ano passado.

O projeto será testado inicialmente em 2017 em uma cidade americana não revelada e será opcional para os usuários do Lyft. A partir do próprio aplicativo, os passageiros poderão escolher se desejam uma viagem com um motorista humano cuidando do volante, ou apenas acompanhando a condução da Inteligência Artificial.

Para a General Motors, a parceria funcionará como uma oportunidade para testar o Chevrolet Bolt, o carro elétrico desenvolvido pela montadora, assim como para colocar à prova a tecnologia adquirida da Cruise Automation Inc, por um bilhão de dólares, também no ano passado. Para não ficar atrás da evolução da mobilidade urbana, a indústria automobilístico está correndo contra o tempo para se manter atualizada e competitiva.

Mas o Lyft também sai ganhando no projeto. Assim como o Uber, sua meta é automatizar completamente o serviço. Mas a adoção ampla de veículos inteligentes esbarra na burocracia dos órgãos reguladores de trânsito, cujas regras podem variar para cada cidade. “Nós queremos examinar a tecnologia autônoma da Cruise, GM e a nossa e lentamente introduzi-la no mercado”, revelou  Taggart Matthiesen, diretor de produto do Lyft. Para ele, essa abordagem irá “assegurar que as cidades tenham uma plena compreensão do que estamos tentando fazer”.