Mark Zuckerberg começou o ano prometendo que criaria um mordomo virtual para sua casa a partir do zero. E cumpriu a meta para 2016.
Apesar de já existirem soluções prontas no mercado para assistentes digitais de casas inteligentes, o fundador do Facebook resolveu colocar ele mesmo a mão no código e, no final, achou que foi “mais fácil do que esperava”.
Zuckerberg não é um Tony Stark, mas batizou seu assistente de Jarvis assim mesmo e contou todo o processo de criação em uma postagem na rede social. Seu projeto utiliza “diversas técnicas de inteligência artificial, incluindo processamento natural de linguagem, reconhecimento de voz, e aprendizado de reforço, escrito em Python, PHP e Objective C”. O resultado é um sistema capaz de controlar luzes, televisores e câmeras, abrir portas e aprender os gostos musicais de Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan.
O executivo conta que a parte mais complexa foi integrar os diferentes componentes e sistemas da casa inteligente, cada um de uma plataforma que não necessariamente se comunicava com outra. Uma torradeira dos anos 50 teve que ser acoplada com um chip para se tornar integrada com a tecnologia do século XXI e preparar torradas quando solicitada, por exemplo. Outro inusitado item conectado é um canhão de camisas, que dispara uma das inseparáveis blusas cinzas do CEO do Facebook com um comando.
O projeto consumiu cerca de 100 horas da vida de Mark Zuckerberg, mas ele garante que “construir Jarvis foi um desafio intelectual interessante” e que obteve “experiência direta em construir ferramentas de Inteligência Artificial em áreas que são importantes para nosso futuro”.
O executivo deve revelar seu desafio para 2017 nas próximas semanas…
Atualização: Confira o vídeo publicado por Zuckerberg descrevendo seu mordomo virtual!
