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NSA e o FBI espionaram cidadãos por causa de raças e religiões

Glenn Greenwald acaba de revelar o que ele descreveu no mês passado como o “o arquivo mais importante” entre os documentos vazados por Edward Snowden.

De acordo com o site The Intercept, a NSA e o FBI vem espionando cidadãos mulçumanos, incluindo advogados, acadêmicos, ativistas de direitos humanos e cadidatos políticos, tudo isso possivelmente sem mandados, sob o o uso da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

O novo documento marca a primeira vez que cidadãos dos EUA têm provas que foram alvo de vigilância doméstica e poderiam eventualmente processar o governo.

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The Intercept foi capaz de identificar cinco alvos de uma planilha da NSA que lista milhares de suspeitos. Os alvos, todos muçulmanos norte-americanos, incluem Faisal Gill, que foi assessor do Departamento de Segurança Interna do governo Bush; Agha Saeed, um ativista de direitos civis, que foi professor de ciência política na Universidade do Estado da Califórnia; Nihad Awad, diretor-executivo do Conselho de Relações Americano-Islâmicas; Asim Ghafoor, um advogado que representou clientes em casos ligados a terrorismo e Hooshang Amirahmadi, professor da Universidade de Rutgers.

A planilha lista 7.485 endereços de e-mail de indivíduos monitorados entre 2002 e 2008. Segundo o Intercept, 202 dos endereços pertencem a norte-americanos, enquanto outros 5.501 têm sua nacionalidade marcada como “desconhecido” ou tem o campo em branco.

Sob a Lei de Vigilância Estrangeira, o governo deve renovar sua autorização para espionar pessoas a cada 90 dias. O documento vazado indica que a vigilância tinha sido aprovado para continuar após esse tempo, o que sugere que alguns dos indivíduos ​​podem ter sido monitorados de forma ilegal.