Um estudo realizado pela Omnicom Media Group (OMG) e patrocinado pelo Twitter buscou responder à seguinte pergunta: “o que faz as pessoas assistirem a vídeos no Twitter?”.
O levantamento foi realizado com consumidores de 18 a 49 anos, utilizando técnicas de neurociência, e concluiu que tanto o tempo de duração como o tipo de conteúdo e o horário de exibição influenciam no impacto da mensagem.
O estudo foi conduzido em Setembro de 2016 em parceria com a agência de pesquisa Neuro-Insight e testou a performance de vídeos de 20 marcas de sete empresas através da medição da atividade cerebral dos participantes enquanto navegavam em suas linhas do tempo no Twitter. Foram analisados 127 consumidores do Reino Unido: os participantes tiveram sua atividade cerebral monitorada segundo a segundo enquanto navegavam na rede social e assistiam a vídeos em seus dispositivos móveis. Ao todo, foram registradas 130 horas de uso do Twitter.
Segundo o levantamento, “os consumidores se identificam com o que veem, entendem os detalhes dos vídeos com rapidez e conseguem processar a mensagem de forma eficaz. Os vídeos de exibição automática geram respostas de memória ligeiramente melhores que os vídeos assistidos em tela cheia”.
Os pesquisadores também concluíram que vídeos mais curtos, de 15 segundos ou menos, tendem a ser mais lembrados. Para a TV, a tendência é oposta: vídeos com 30 segundos são mais eficazes que os formatos mais curtos. A natureza de navegação no Twitter indica que é necessário menos tempo para capturar a atenção do consumidor e impactá-lo na plataforma.
Outra constatação é que as respostas cerebrais dos consumidores sofrem variações ao longo do dia. Na parte da manhã, os vídeos tendem a gerar um sentimento de relevância pessoal e estimular memória em detalhes. Mais tarde, é percebida uma resposta mais emocional, com maior memória visual. Isso significa que há uma oportunidade para que as marcas alinhem o conteúdos aos momentos do dia. Por exemplo, é melhor compartilhar dicas e informações úteis pela manhã.
