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Prefeitura de São Paulo instala microchips em lixeiras

A Prefeitura de São Paulo iniciou essa semana a instalação de novas lixeiras “inteligentes”, dotadas de microchips de comunicação e sensores.

As unidades serão capazes de notificar a administração pública da necessidade de limpeza e de manutenção, em caso de vandalismo ou deterioração.

Segundo a Prefeitura, um dos maiores problemas da limpeza da cidade é a preservação das lixeiras de plástico: aproximadamente 2.600 lixeiras são danificadas todos os meses, contabilizando somente os números da Zonas Sul e Leste da capital paulista. As novas unidades “inteligentes” são fabricadas de um material mais resistente a danos, são fixas no chão com concreto e parafusos, tem maior capacidade de armazenamento e também podem ajudar a mapear as áreas onde acontecem maior perda de lixeiras.

De acordo com o comunicado oficial, quando foram anunciadas as novas lixeiras em Fevereiro, elas “podem ser monitoradas por sistemas de georreferenciamento, pois possuem um chip acoplado que permite, por meio de um aplicativo de celular desenvolvido pela Soma (uma das empresas responsáveis pelo recolhimento dos resíduos da cidade), acompanhar informações em tempo real sobre o estado de limpeza, manutenção, necessidade de substituição e vandalismo. Esses registros são armazenados no sistema da empresa e podem ser acessados a qualquer momento”.

Por enquanto, foram instaladas 972 lixeiras, nos bairros de São Mateus, na Zona Leste, Pinheiros, na zona Oeste, e Brooklin, na Zona Sul. A iniciativa faz parte do projeto Cidade Limpa, desenvolvido pelo prefeito João Dória e que conta também com a remoção de vendedores ambulantes das ruas, monitoramento de pichações e limpeza e manutenção dos espaços públicos.