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Relatório da Secunia revela: vulnerabilidade em sistemas agora é outra

A empresa de segurança Secunia divulgou um relatório onde revela: usuários estão mais propensos a manter o Windows atualizado agora do que no ano passado, mas há outro problema crescendo.

De acordo com a empresa, programas como QuickTime, iTunes, Java e Adobe Reader seguem vulneráveis e sem atualização, seja por parte dos fabricantes ou dos próprios usuários.

Embora os usuários estejam mais adeptos do Windows Update e estejam mantendo o sistema operacional e os programas da Microsoft com as correções aplicadas, o mesmo cuidado não está sendo dedicado a programas de outras desenvolvedoras. Os dados estatísticos apontam que 6,5% dos usuários americanos estão com o Windows devidamente atualizado, mas 12,7% dos sistemas contém algum programa de outra empresa desatualizado e vulnerável a ataques.

E o número de usuários com programas expostos vem crescendo. O QuickTime para Windows, extra-oficialmente descontinuado pela Apple e cuja remoção foi recomendada pelo governo dos Estados Unidos, estava presente em 55% dos sistemas analisados no primeiro trimestre de 2015 e esse número subiu para 61% no primeiro trimestre deste ano. O número de instalações desatualizadas do Java, da Oracle, subiu de 36 para 41% no espaço de um ano.

A pesquisa da Secunia foi realizada entre os usuários do Personal Software Inspector, um programa gratuito que verifica a existência de versões desatualizadas e vulneráveis dos programas e sistemas mais populares e realiza ou facilita a atualização. Uma vez que o escopo do relatório abrange um nicho específico de usuários que estão preocupados com potenciais falhas de segurança, calcula-se que o porcentual de máquinas vulneráveis a nível global seja muito maior.

O relatório completo está disponível sob solicitação para os interessados que preencherem um formulário de cadastro.