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Snapchat quer liberação de fotos em locais de votação

Com a proximidade das eleições presidenciais norte-americanas, o Snapchat fez uma solicitação jurídica perante a corte de New Hampshire para liberar fotografias nos locais de votação.

A rede social quer mudar a lei americana para que seus usuários possam tirar fotos durante o processo eleitoral e publicar selfies no serviço, com o objetivo de mobilizar mais pessoas para votarem.

Segundo um estudo anexado ao seu pedido, o uso de stickers virtuais com a mensagem “Eu Votei” entre os usuários de redes sociais chegaram a atrair mais de 340 mil eleitores para as eleições de 2010 nos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório. Embora a proibição de fotos durante as votações não seja aplicada da mesma forma em todos os estados que compõem a nação americana, o Snapchat solicita que a prática seja liberada a nível nacional.

A justificativa para a proibição, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, é que a fotografia favoreceria o surgimento de fraudes, como compra de votos e coação, uma vez que a foto poderia ser utilizada como prova de que o eleitor votou neste ou naquele candidato, invalidando o sigilo do processo eleitoral. Na Califórnia, o uso de máquinas fotográficas é completamente banido em zonas eleitorais e na Pennsylvania o simples ato de tirar uma foto durante a votação pode render multa de US$1000 e um ano de detenção.

Em contrapartida, no estado de Nova York, é permitido fotografar a zona eleitora e até mesmo a cabine de votação, embora a recomendação seja de que os eleitores tirem as fotos antes de registrarem seu voto. Em Agosto de 2015, um juiz federal revogou uma lei na corte de New Hampshire e autorizou fotografias durante as eleições, mas sua decisão está sendo contestada nos tribunais.