Categorias

Supercomputador brasileiro está fora do ranking dos maiores do mundo

O supercomputador brasileiro Santos Dumont não faz mais parte do ranking mundial dos 500 supercomputadores mais poderosos do mundo.

Embora a unidade nacional tenha aparecido na na 472ª posição na lista de 2016, o supercomputador apresentou um desempenho inferior ao último da lista desse ano e ficou  fora do ranking.

Inaugurado em Janeiro do ano passado, o Santos Dummont conquistou seu lugar entre os maiores do mundo com uma capacidade de processamento que pode ser comparada com a de um milhão de notebooks tradicionais. Com um custo de R$ 60 milhões em 2016, o supercomputador está sendo utilizado por cerca de 350 cientistas que pesquisam soluções para combater doenças como câncer, Mal de Alzheimer e a zika.

Mas o Santos Dummont também ocupou as manchetes com notícias nada agradáveis: apesar dos benefícios obtidos pelo seu uso e seu avanço tecnológico, ele foi afetado pela crise econômico e precisou ser desligado seis meses depois de sua inauguração por falta de pagamento do consumo de energia elétrica.

Em Junho desse ano, ele registrou um desempenho de 456,8 teraflops, ficando bem abaixo dos 548,7 teraflops obtidos pelo Discover SCU11 da NASA, que agora ocupa o último lugar do ranking.

A primeira posição mais uma vez ficou nas mãos dos chineses, com o poderoso TaihuLight vencendo pelo quarto ano consecutivo com seus impressionantes 93.01 petaflops de desempenho. O ranking serve para mostrar a hegemonia tecnológica da China: além do topo do pódio, o país controla 202 dos 500 supercomputadores que aparecem entre os maiores do mundo.