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Tinder solta o verbo no Twitter contra reportagem de revista

A revista americana Vanity Fair publicou um artigo criticando a “cultura da pegação” e o Tinder. O serviço de relacionamentos online usou mais de 30 tuítes para soltar o verbo contra a matéria.

O Tinder chegou a perder a linha ao se defender da reportagem: “É sobre conhecer novas pessoas por todo tipo de motivos. Viagens, encontros, amizades e uma p***da de casamentos”.

tinderA matéria publicada na terça-feira e assinada pela jornalista journalist Nancy Jo Sales trazia como título “Tinder e o Alvorecer do ‘Apocalipse dos Encontros'”. Sales utilizou uma pesquisa que apontava que 30% dos usuários do serviço eram casados e, baseada em entrevistas com alguns usuários, classificou o Tinder como uma ferramenta para sexo casual e que isso teria consequências graves para sua geração.

O Tinder argumenta que os dados estatísticos utilizados por Sales não são verídicos. E usou de sarcasmo para criticar o artigo: “fato pouco conhecido: o sexo foi inventado em 2012 quando o Tinder foi lançado”. A empresa também reclamou que não foi consultada antes da publicação da matéria, “o que jornalistas normalmente fariam”, segundo um dos tuítes.

“A Geração Tinder é real. Nossos usuários a estão criando. Mas não é em nada o que você retrata”, reclama outro tuíte.

O Tinder também usou a série de desabafos para explicar que o serviço é fundamental em países com pouca liberdade de expressão e onde outros serviços mais populares são censurados. Um dos tuítes cita uma usuária paquistanesa que conseguiu um relacionamento homossexual através do Tinder apesar da repressão e outro menciona que o Tinder é um canal de comunicação na China e na Coreia do Norte, onde o Facebook é censurado.