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Uber vende suas operações na China

A guerra pelo mercado asiático de transporte privado chegou ao fim com a derrota do Uber: a empresa americana vendeu suas operações na China.

Depois de dois anos seguidos funcionando no prejuízo no país, o Uber desistiu de competir com a Didi Chuxing e trocou todas as suas operações por 20% de participação no gigante local.

Na prática, as duas empresas estão se fundindo na China, formando um monopólio de transporte privado por aplicativo avaliado em 35 bilhões de dólares. A Didi Chuxing já é resultado de uma fusão que aconteceu em Fevereiro de 2015, quando as rivais Didi Dache e a Kuaidi Dache juntaram forças para assumir o controle de 87% do mercado local, incluindo países vizinhos. O Lyft, concorrente global do Uber, também já tinha participação na empresa chinesa. Com a entrada do Uber na família, a tendência é de crescimento ilimitado para a Didi Chuxing.

Para Travis Kalanick, CEO e um dos fundadores do Uber, a aliança entre as empresas é promissora: “eu não tenho dúvidas de que o Uber China e a Didi Chuxing serão mais fortes juntos. É por isso que eu estou tão eufórico a respeito de nosso futuro, tanto na China – um país que tem sido incrivelmente aberto para a inovação em nossa indústria – quanto no resto do mundo, onde compartilhamento de corridas vem gradativamente se tornando uma alternativa factível para a propriedade de carros”.

Segundo os termos do acordo firmados entre as empresas, a Didi Chuxing também se comprometeu a investir 1 bilhão de dólares na Uber Global, uma cifra dez vezes superior aos seus investimentos no Lyft, anunciados no final do ano passado.