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UNICEF diz que likes no Facebook não vão salvar vidas de crianças

Unicef afirma que likes não comprarão vacinas

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), lançou uma campanha publicitária diferente, criticando a forma mais popular atualmente de ativismo online: os “likes” do Facebook. A UNICEF sueca postou no Youtube três comerciais, pedindo que, quem quiser ajudar a causa, que não tente fazer apenas através de mensagens ou ações em mídias sociais, mas sim com doações monetárias. 

Um dos vídeos da campanha “Likes don’t save lives” (likes não salvam vidas, em tradução livre), mostra uma criança ironizando o tipo de ativismo: “às vezes eu me preocupo em ficar doente, como a minha mãe ficou. Mas acho que tudo vai ficar bem. Hoje, a UNICEF Suécia tem 177 mil likes no Facebook”, afirma a criança. 

Os outros dois anúncios, também em sueco, ter uma abordagem relativamente mais leve sobre a questão, mas não deixam de ressaltar o mesmo ponto: likes do Facebook não são usados como moeda em outros espaços comerciais, portanto não devem ser tratados como um tipo de doação de caridade. 

Funcionários da UNICEF reconhecem que os likes podem ajudar a introduzir questões a um público mais amplo, mas também temem que, para a maioria dos usuários, a ação fique apenas na rede social: “Nós gostamos de likes, e as mídias sociais pode ser um bom primeiro passo para se envolver, mas não pode parar por aí,” Petra Hallebrant, diretora de comunicações da UNICEF sueca, disse ao jornal The Atlantic. “Curtir algo não vai salvar a vida de crianças. Precisamos de dinheiro para comprar vacinas, por exemplo”, completou a executiva. 

Confira um dos anúncios, com legendas em inglês, abaixo: