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Universidades públicas brasileiras não vão ficar sem internet

Depois de correr o risco de ter a internet nas universidades públicas desligada por falta de pagamento, governo garante que rede irá permanecer de pé.

Representantes do MEC e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações se reuniram e anunciaram o aguardado repasse das verbas para a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

O acordo foi fechado nessa segunda-feira para assegurar a liberação de recursos de fomento 2016 (por parte do MEC) e do restos a pagar de 2015 (por parte do MCTIC) ainda esse ano, a partir deste mês. O repasse deverá prover os custos de manutenção da internet previstos para a RNP, que estavam ameaçados por atrasos e redução de verbas no orçamento federal. Com a solução encontrada, o Conselho de Administração da RNP afirmou que não há mais riscos de corte de acesso a qualquer um dos 739 campi atendidos pelo sistema.

Embora a sombra que pairava sobre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa tenha sido afastada agora, a nova luta é pela verba necessária para manter o serviço funcionando em 2017. Desde 2010, a RNP vem expandindo seu alcance pelo território nacional e está na reta final de um projeto chamado de Amazônia Conectada que irá ligar institutos de pesquisa e ensino, unidades militares e órgãos públicos na região amazônica através de quase oito mil quilômetros de fibras óticas. A meta é reduzir o custo de operação, atualmente realizado através de satélites na região.

Outro projeto da RNP que não pode parar é a Rede Universitária de Telemedicina (Rute), criada para conectar centros universitários de Medicina no país e que já conta com 120 unidades funcionando no país.