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Usuário reclama de produto e tem dispositivo “bricado” remotamente

Um norte-americano identificado apenas como R. Martin publicou uma crítica negativa de um produto na Amazon: foi o estopim para comprar uma briga feia com o fabricante.

O aparelho em questão, batizado de Garadget é uma solução automatizada que supostamente abriria portas de garagem através de um aplicativo no smartphone.

Nas palavras do consumidor, o produto é um “lixo” e ele orienta os outros usuários: “NÃO DESPERDICE SEU DINHEIRO – o aplicativo para iPhone é uma pedaço de lixo, trava constantemente”. Ele também acusa a startup responsável pelo Garadget de “obviamente não ter realizado testes de controle de qualidade apropriados em seus produtos”. Não satisfeito, Martin buscou os fóruns oficiais da empresa e soltou o verbo lá também, criticando o seu funcionamento.

garadget

Foi uma questão de tempo para o aplicativo parar de vez. Sequer inicializava. De uma hora para outra, Martin estava diante de um aparelho para abrir a porta de sua garagem que não funcionava de jeito algum. Ele havia sido “bricado” pelo próprio fabricante.

A atitude radical foi tomada por Denis Grisak, ninguém menos que o CEO da empresa, que respondeu às mensagens no fórum e declarou que o direito de acesso à API da unidade em mãos de R. Martin havia sido permanentemente revogado e ele podia pedir o dinheiro de volta, se quisesse. “A linguagem abusiva e seu review negativo na Amazon, enviados minutos depois de experimentar uma dificuldade técnica, apenas demonstram seu baixo auto-controle”.

Grisak ainda acusou o consumidor de estar fazendo “pirraça” e que deseja ter distância de “indivíduos tóxicos”. Entretanto, o CEO da empresa que fabrica o Garadget nega que tenha “bricado” o aparelho, embora seja impossível para o usuário colocá-lo para funcionar daqui para frente sem o acesso aos servidores.

Na página do produto da Amazon há usuários relatando problemas similares e também com críticas negativas à solução de automação de portas de garagem, mas, por enquanto, R. Martin segue sendo o único banido remotamente de usar o produto que comprou. Vários usuários se solidarizaram com o consumidor lesado e existe a possibilidade que o cliente abra um processo contra o fabricante por danos morais.