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Vídeos on-line podem virar canal para vírus

Vídeos on-line não são feitos apenas para divulgar gafes e momentos memoráveis, mas também podem ser perigosos, conduzindo códigos maliciosos capazes de infectar o computador de quem os acessa. Conforme as tecnologias anti-spam se desenvolvem, piratas virtuais estão encontrando novas formas para dispersar seus vírus. Uma das formas é inseri-los nos vídeos, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (02) pelo Georgia Tech Information Security Center.

O centro reuniu mais de 300 especialistas em segurança para discutir as ameaças emergentes para 2008 e as medidas para combatê-las. Entre as principais preocupações estão os veículos que os criminosos utilizam para enviar os malwares, que podem discretamente instalar vírus, roubar informações confidenciais ou até mesmo “seqüestrar” um PC.

“Assim como vemos uma evolução nas mensagens, também há evolução nas ameaças”, afirmou Chris Rouland, chefe de tecnologia da IBM e membro do grupo que realizou a pesquisa. “Conforme as companhias se tornam melhores em bloquear os e-mails, as pessoas buscam alternativas mais criativas”. Entre elas, está inserir os códigos dentro de imagens anexas ou documentos em PDF. O próximo passo, segundo ele, seriam os arquivos de vídeo.

Até agora, foram poucos os casos do tipo. Entre eles, um programa que instala um spyware quando um arquivo de vídeo é aberto e falsos links enviados como se fossem arquivos no YouTube –- refletindo a falta de cuidado e segurança dos usuários que utilizam sites do tipo.

“As pessoas estão acostumadas a não clicar em links de e-mails que vêm de bancos, mas todas querem ver vídeos no YouTube”, disse Rouland.

Outro possível alvo envolve redes sociais, blogs e sites no estilo da Wikipedia. Páginas como estas, com base em comunidades, estão se tornando um dos alvos preferidos dos piratas virtuais.

Com informações de Globo.