Segundo um levantamento realizado pela empresa de segurança Check Point, um vírus de 2008 ainda é o mais popular e foi o mais encontrado durante o mês de Abril.
O Conficker e suas variantes são um problema antigo que continua se espalhando, mesmo oito anos depois da correção publicada pela Microsoft para a vulnerabilidade que ele explora.
Em seu método de ataque, o Conficker utiliza a rede local para se propagar para outros computadores e alista todas as máquinas contaminadas para uma botnet controlada remotamente pelo hacker operador. Apesar da idade, a Check Point garante que em cada seis ataques detectados por suas soluções, um foi lançado a partir de uma infecção por essa família de vírus.
O relatório da Check Point bate com conclusões registradas por outras empresas de segurança, que chegaram a calcular que meio milhão de computadores foram afetados pelo Conficker somente no ano passado. A opinião dos analistas é que o número de infecções está crescendo, ao invés de diminuir.
Outros vírus veteranos como Sailty (2003!) e Zeroaccess (2011) ainda estão na ativa e aparecem no topo dos 10 malwares mais comuns, que representariam quase metade das contaminações registradas atualmente. Ironicamente, todos os antivírus modernos possuem métodos de detecção para essas ameaças e já existem há anos atualizações de segurança do Windows para as falhas atacadas por esses vírus. Mas os usuários…
Para Chris Gibson, diretor do Computer Emergency Response Team do governo britânico, a situação é “deprimente”. E desabafou: “isso são coisas que nós deveríamos ter derrubado anos atrás – isso não é algo que nós ainda deveríamos estar encarando dia sim, dia não”.
