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Teste do Iphone

Por cerca de uma hora, eu tive um iPod touch. Precisei dividi-lo com outros jornalistas e depois me esqueci de levá-lo pra casa, mas durante pouco menos de uma hora ele foi meu.

Tempo suficiente para dominar os comandos básicos, navegar pelos menus, alternar vertical e horizontal, caçar vídeos no YouTube e ouvir algumas das músicas que a assessoria de imprensa teve tempo de colocar no aparelho antes da demonstração à imprensa — nem deu tempo de apagar Erasmo Carlos às escondidas.

Mas os gringos não estavam mentindo: o brinquedo funciona mesmo. Os controles são constrangedores de tão simples, desde o mecanismo de “desbloquear” teclado até a navegação entre capas de disco. Acostumado a algumas canetadas com a stylus no Nintendo DS, me senti um respeitável ogro abrindo menus e voltando páginas com a força transcendental da ponta dos dedos, que logo contaminam a tela e pedem um pano de limpeza.

O novo iPod é futuro, é referência. Vai ser comum pessoas perderem o sono pra tentarem justificar a si mesmas a necessidade de comprar um. Mas existem os contras, é claro. Três da lista pessoal:

– 8 GB e 16 GB: eu acho pouco. No mínimo 30 GB, vai.

– Correria: a interface é muito bonita e revolucionária e Minority Report e tudo mais. Mas na correria da vida, quando você quiser trocar de música, será que vai ser tão prático tirar o iPod de onde quer que ele esteja para acionar menus e adiantar as faixas? Se é que algum dono de iPod touch vai viver na correria…

– Precisão: mais um revés da interface “god mode”. Como toda a tela é sensível, e cada canto leva a alguma ação, os comandos acidentais devem matar mais pessoas que as estradas mineiras no Carnaval.

Com navegador Safari, iTunes e um YouTube em novo formato, o touch tem armas para ser importante na sua vida. Não será fundamental, mas você mobilizará lobbies para se convencer do contrário. E pode começar tentando se convencer lendo esta reportagem aqui: Novos iPods podem ter preço ‘baixo’ no Brasil.

Com informações de Globo.