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Apple teria adquirido fabricante de visor de Realidade Virtual

Apesar de constantes negativas, não tem mais como esconder: a Apple está interessada em Realidade Virtual e teria acabado de adquirir a startup canadense Vrvana por 30 milhões de dólares.

A empresa é responsável pela criação do visor Totem, que ainda não foi lançado comercialmente, e sua compra pode ser um claro indicador da investida da Apple no segmento.

Oficialmente, a gigante da tecnologia não se manifestou sobre a aquisição, mas fontes próximas garantem que a negociação aconteceu. Nenhuma das duas empresas confirmou ou negou a história, segundo o site TechCrunch. A compra teria sido realizada em Agosto e funcionários da Vrvana já teriam sido alocados para escritórios da Apple na Califórnia, embora não esteja claro em que tipo de projetos eles estariam envolvidos ou se a linha de produtos da startup seguirá sendo desenvolvida sob o novo teto.

Até o momento, a Apple tinha demonstrado interesse em contribuir com a evolução da tecnologia de Realidade Aumentada, oferecendo suporte via API através do seu sistema operacional móvel e negava qualquer interesse em investir em um produto de hardware ou mesmo na Realidade Virtual, ao contrário do que acontece com a rival Samsung. Mas rumores constantes na indústria apontavam que a empresa do Mac e do iPhone também pretendia ingressar no setor e estaria estudando essa investida.

Em entrevista recente, acontecida no início de Outubro, Tim Cook, CEO da Apple, chegou a criticar o atual estado da tecnologia: “hoje eu posso dizer que a tecnologia em si não existe para fazer isso com qualidade. A tecnologia de exibição necessária, bem como colocar coisas suficientes em seu rosto – há grandes desafios com isso. O campo de visão, a qualidade da exibição em si, ainda não existem”.

Mas Cook também deu uma pista de como a Apple poderia entrar no campo: “não damos a a mínima em sermos os primeiros, queremos ser os melhores e dar às pessoas uma ótima experiência. Mas nesse momento qualquer coisa que você veria no mercado em breve não seria algo com o qual ficaríamos satisfeito. Também não acho que a grande maioria das pessoas estaria satisfeita”.