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Atriz do filme anti-islâmico processa o Google e o cineasta

Atriz diz ter sido enganada por cineasta
Uma atriz do polêmico filme de Maomé processou o cineasta e o gigante das buscas, dizendo que ela estava enganada em participar de um “repreensível” filme anti-islâmico.

Cindy Lee Garcia disse em uma denúncia apresentada hoje, no estado da Califórnia tribunal de Los Angeles, que ela estava no elenco de um filme intitulado “Desert Warrior” e que a cineasta que usou o nome de Sam Bacile, disse-lhe que era um filme de aventura sobre antigos egípcios. Não houve menção de Maomé ou de referência à religião, disse Garcia.

O trailer de 14 minutos mostra um ataque fictício por muçulmanos em uma família cristã, seguido de um relato das origens do Islã retratando Maomé como um mulherengo. O YouTube bloqueou o acesso ao clipe no Egito e na Líbia após ataques aos embaixadores dos EUA nesses países.

A atriz, cuja voz foi dublada em árabe no YouTube, recebeu ameaças de morte. O YouTube recusou seu pedido para remover o clipe da Internet, afirmou. O site de vídeo disse em um comunicado enviado por e-mail que a empresa está analisando a denúncia.