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Cerco aos sites de compartilhamento de arquivos

Compartilhadores de arquivos: na mira da lei
Dias depois do fechamento do Megaupload por uma ação conjunta das Justiças americana e neozelandesa, sites concorrentes de compartilhamento de arquivos mudam suas regras e sistemas para fugir de possíveis ações legais. Os fundadores do Megaupload e três funcionários aguardam a extradição para o território americano, onde serão julgados por violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro.

O site Filesonic alterou sua política e desabilitou por completo o compartilhamento de arquivos. A partir de agora, um usuário só pode ter acesso aos arquivos que ele mesmo enviou para o serviço. O Filesonic também possui uma equipe dedicada a monitorar uploads ilegais e alguns usuários relataram que foi feita uma grande “faxina” de contas e arquivos durante o final de semana.

Já o Uploaded.to preferiu evitar qualquer atrito com a Justiça dos Estados Unidos e bloqueou completamente o acesso de qualquer visitante vindo daquele país. Os sites Fileserve, VideoBB, VideoZer, FileJungle, UploadStation e FilePost desativaram seus programas de afiliados, supostas fontes de renda para sites piratas que hospedavam material ilegal. A partir de 1º de Fevereiro, o 4Shared seguirá o mesmo caminho e cancelará o programa de afiliados.

Já o Rapidshare, um dos principais expoentes no mercado, declarou oficialmente que não está preocupado com a ação da Justiça e que o sistema de hospedagem de arquivos é “perfeitamente legal”. Com sede na Suiça, a empresa afirma ser completamente transparente em suas ações.  A texana Mediafire também se defende: “nós não temos um negócio baseado na violação de direitos autorais”. Seu CEO, Derek Labian, compara o Mediafire com outros sistemas de armazenamento, como o Dropbox e o Box.net, focado no uso profissional.

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