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Comandante da Samsung não corre mais risco de ser preso

Lee Jae-yong, atual comandante da Samsung, já pode respirar aliviado: seu mandado de prisão solicitado pelas autoridades da Coreia do Sul foi negado pela Justiça do país.

As investigações relacionadas ao suposto esquema de corrupção envolvendo a empresa e a presidente afastada Park Geun-hye irão continuar, mas o Vice-Presidente da Samsung não corre, por enquanto, risco de ser preso.

O mandado de prisão para Lee Jae-yong foi negado após uma audiência na Corte do Distrito Central de Seul nessa quarta-feira. “Após uma revisão do conteúdo e dos processos de investigação até agora… é difícil reconhecer a necessidade e a substancialidade de uma detenção no corrente estágio”, proferiu o juiz responsável pelo caso.  O Vice-Presidente da Samsung saiu do tribunal com a decisão a seu favor e não quis falar com a imprensa.

Através de um comunicado oficial, a Samsung comemorou a decisão da Corte sul-coreana: “nós apreciamos o fato de que os méritos deste caso podem agora ser determinados sem a necessidade de detenção”. Lee Jae-yong está no comando efetivo da empresa desde 2014, quando um ataque cardíaco provocou o afastamento por motivos de saúde de seu pai, Lee Kun-hee. Representantes da Samsung haviam solicitado que o herdeiro não fosse preso, devido ao impacto que isso poderia causar na imagem da empresa e até mesmo na economia do país.

O executivo de 48 anos é alvo de uma investigação onde é acusado de envolvimento em pagamento de subornos, feitos pela Samsung a Choi Soon-shil, um assessor e amigo da Presidente Park Geun-hye. O objetivo da transação seria obter vantagens na liberação de uma fusão no país. As autoridades acreditam que foram pagos o equivalente a mais de US$40 milhões de um caixa dois da Samsung. Lee Jae-yong ainda pode ser preso futuramente, dependendo do resultado final das investigações que continuam em andamento.