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Ecad recua e suspende cobrança de blogs que usam YouTube

YouTube vs Ecad: quem perde são os blogs
Na semana passada, a denúncia de que o Ecad estaria cobrando mensalidade de blogs e sites que usam vídeos do YouTube sacudiu a internet brasileira e virou o assunto mais comentado nas redes sociais. Com a polêmica aumentando, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição recuou e suspendeu a cobrança.

Segundo a superintendente executiva Glória Braga, houve um “erro de interpretação”. O Ecad não faria cobrança de pessoas físicas, realizando arrecadação somente de portais e serviços de streaming. Os casos dos blogs pessoais A Leitora e Caligraffiti, que receberam cobrança do Escritório teriam sido casos únicos e equivocados.

O incidente provocou uma resposta do Google e das grandes gravadoras de música, todos condenando a atitude do Ecad. O músico Leoni acusou o Escritório de atuar “como batedor de carteira” e declarou: “onde tiver dinheiro, vai
buscar um pouco mais”.

De acordo com Glória Braga, os dois blogs cobrados erroneamente não pagaram e não precisam pagar a cobrança feita pelo Ecad. A entidade está reavaliando os casos de uso de música na internet. Em 2011, foram arrecadados R$2,6 milhões em direitos autorais vindos de mídias digitais, divididos em mais de 21 mil profissionais ligados à música, dando uma média de 123 reais para cada beneficiado.

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