Depois dos laptops educacionais da OLPC (XO) e da Intel (Classmate), a empresa chinesa Proview – com uma fábrica sediada em Manaus – desenvolveu um laptop que custaria por volta de R$ 1 mil para o consumidor final (R$ 800 na porta da fábrica). E as configurações do portátil nem são tão fracas: 512 MB de memória RAM, HD de 60 GB, processador de 800 MHz, Wi-Fi e tela de 10,2 polegadas. O sistema operacional não foi divulgado.
A empresa bem que tentou emplacar o equipamento no programa Computador para Todos, do governo brasileiro, mas as configurações do notebook estão abaixo da mínima estipulada. Ao mesmo tempo, as especificações estão acima das exigidas no projeto educacional Um Computador por Aluno, também federal. Ou seja, o portátil encontra-se em uma espécie de limbo institucional.
Uma boa dica à Lula e seus ministros e assessores seria deixar essa burocracia burra de lado e comercializá-lo por meio de um generoso parcelamento à população de baixa renda. Seria um impulso e tanto para ampliar o número de brasileiros com acesso à inclusão digital.
Com informações de TechGuru.
