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Especialista alerta: carros autônomos vão levar a um aumento de casos de sexo no trânsito

Sexo no trânsito é um fetiche antigo e perigoso e que irá se tornar ainda mais comum e ainda mais perigoso com a ascensão dos veículos autônomos.

Quem garante isso é um especialista do Centro de Excelência Para Veículos Automotores do Canadá e ele aponta o risco: o carro pode precisar de uma intervenção imediata do condutor humano e ele ou ela pode não estar em uma boa posição…

Direção distraída, seja por motivos banais como o uso de smartphones ou atos mais calientes sobre quatro rodas são uma preocupação real das autoridades, e o especialista Barrie Kirk é profético: “eu estou prevendo que, uma vez que computadores estejam fazendo a condução, haverá mais sexo à bordo dos carros”. Como tudo na vida, essa escalada tem um lado ruim: “essa é uma das muitas coisas que as pessoas irão fazer que irão inibir sua habilidade de responder rapidamente quando o computador avisa para o humano, ‘assuma o controle'”, alerta Kirk.

Seu parecer fará parte de um relatório a ser enviado para o Ministério dos Transportes do Canadá para estudar desde agora uma forma de reduzir o impacto negativo da tecnologia no trânsito. De acordo com uma das notas que compõem o estudo, “motoristas tendem a superestimar a performance da automação e irão naturalmente afastar o seu foco da estrada quando ligarem o seu piloto automático”.

O relatório também menciona vídeos publicados por usuários do Tesla autônomo, em que os motoristas aparecem lendo jornais ou escovando os dentes enquanto o veículo assume a direção. A fabricante do automóvel reitera que são práticas questionáveis e que a função do piloto automático é tornar o carro mais seguro funcionando como um complemento para o piloto e não o seu substituto.

A conclusão do parecer do Centro de Excelência Para Veículos Automotores do Canadá é que a tecnologia para carros totalmente independentes ainda está anos à frente no futuro e os usuários  e fabricantes devem ser conscientizados dessa diferença. Para isso, é necessária uma regulamentação rígida por parte das autoridades.