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Facebook se reforça para combater golpe

Empresa reforça as áreas: Técnica e Jurídica
Rede social investe em pessoal, ferramentas técnicas e jurídicas para combater spams e golpes. Hoje, 120 pessoas estão ligadas a segurança.

A rede social Facebook está investindo de forma agressiva em meios legais e técnicos para impedir que invasores apliquem golpes contra seus mais de 400 milhões de usuários. Este foi o tema da apresentação do executivo responsável pela área de segurança da empresa, Max Kelly, no evento de segurança Black Hat, na terça-feira (13/4), nos Estados Unidos.

Atualmente, 10% dos 1.200 funcionários do Facebook estão envolvidos em funções de segurança da rede social, informa Kelly, que deixou o cargo de perito do Federal Bureau of Investigation dos Estados Unidos (FBI) em 2005 para se juntar ao Facebook. O time totalmente focado em segurança da informação é composto de 20 pessoas. Além disso, há uma equipe de 15 funcionários responsáveis pela integridade do serviço e 200 pessoas que monitoram atividades ilegais na rede social.

Com as informações certas é relativamente fácil identificar de onde vêm os ataques e a motivação de quem os está promovendo, afirma Kelly. “Queremos saber o que as pessoas estão atacando e por quais motivos”, afirma Kelly.

O Chief Security Officer (CSO) do Facebook ressalta que a rede social integrou o time de respostas a incidentes de segurança e a equipe jurídica, permitindo que os dois grupos compartilhem ferramentas para solucionar incidentes de segurança.

No lado técnico, o Facebook possui sistemas automatizados que detectam o uso incomum da rede social. Tais sistemas podem acionar medidas preventivas como limitar o número de mensagens enviadas, aplicar CAPTCHAs (testes de digitação de letras, números e palavras para detectar programas que enviam spams) e desabilitar contas, detalha Kelly.

A rede social também está premiando pessoas que alertam a empresa sobre falhas de segurança. “Se for uma boa invasão, provavelmente vamos acabar te contratando”, disse o CSO.

OI Facebook já entrou com processos civis e criminais contra pessoas que exploram seus serviços incorretamente. De acordo com a lei norte-americana CAN-SPAM, a multa para o envio de spams é de 100 dólares por mensagem. Segundo o executivo, a rede social possui “dúzias” de processos em andamento neste sentido.

Em novembro de 2008, o Facebook ganhou um dos maiores casos envolvendo golpes online nos Estados Unidos. A justiça condenou um grupo de mais de 25 pessoas a pagar uma indenização de 873 milhões de dólares por obter informações de login de usuários do Facebook ilegalmente para enviar mensagens de spams aos contatos destes perfis.

Com informações de IDGNow.

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Facebook se reforça para combater golpe

Empresa reforça as áreas: Técnica e Jurídica
Rede social investe em pessoal, ferramentas técnicas e jurídicas para combater spams e golpes. Hoje, 120 pessoas estão ligadas a segurança.

A rede social Facebook está investindo de forma agressiva em meios legais e técnicos para impedir que invasores apliquem golpes contra seus mais de 400 milhões de usuários. Este foi o tema da apresentação do executivo responsável pela área de segurança da empresa, Max Kelly, no evento de segurança Black Hat, na terça-feira (13/4), nos Estados Unidos.

Atualmente, 10% dos 1.200 funcionários do Facebook estão envolvidos em funções de segurança da rede social, informa Kelly, que deixou o cargo de perito do Federal Bureau of Investigation dos Estados Unidos (FBI) em 2005 para se juntar ao Facebook. O time totalmente focado em segurança da informação é composto de 20 pessoas. Além disso, há uma equipe de 15 funcionários responsáveis pela integridade do serviço e 200 pessoas que monitoram atividades ilegais na rede social.

Com as informações certas é relativamente fácil identificar de onde vêm os ataques e a motivação de quem os está promovendo, afirma Kelly. “Queremos saber o que as pessoas estão atacando e por quais motivos”, afirma Kelly.

O Chief Security Officer (CSO) do Facebook ressalta que a rede social integrou o time de respostas a incidentes de segurança e a equipe jurídica, permitindo que os dois grupos compartilhem ferramentas para solucionar incidentes de segurança.

No lado técnico, o Facebook possui sistemas automatizados que detectam o uso incomum da rede social. Tais sistemas podem acionar medidas preventivas como limitar o número de mensagens enviadas, aplicar CAPTCHAs (testes de digitação de letras, números e palavras para detectar programas que enviam spams) e desabilitar contas, detalha Kelly.

A rede social também está premiando pessoas que alertam a empresa sobre falhas de segurança. “Se for uma boa invasão, provavelmente vamos acabar te contratando”, disse o CSO.

OI Facebook já entrou com processos civis e criminais contra pessoas que exploram seus serviços incorretamente. De acordo com a lei norte-americana CAN-SPAM, a multa para o envio de spams é de 100 dólares por mensagem. Segundo o executivo, a rede social possui “dúzias” de processos em andamento neste sentido.

Em novembro de 2008, o Facebook ganhou um dos maiores casos envolvendo golpes online nos Estados Unidos. A justiça condenou um grupo de mais de 25 pessoas a pagar uma indenização de 873 milhões de dólares por obter informações de login de usuários do Facebook ilegalmente para enviar mensagens de spams aos contatos destes perfis.

Com informações de IDGNow.