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Flickr atualiza aplicativos do iOS e Android para competir com Instagram

Desde que Marissa Mayer assumiu o Yahoo, ela tem feito um esforço constante para reconstruir o serviço de compartilhamento de fotos Flickr, e hoje ele está recebendo sua mais dramática reforma até o momento, com uma reformulação total dos apps para iOS e Android.

O resultado da atualização é um aplicativo mais rápido e divertido de usar, que parece ser um bom concorrente para outros serviços de edição de imagens, como o Instagram.

O Flickr 3.0 substitui a visão de duas colunas anterior por uma linha de rolagem com imagens individuais. Com fotos não quadradas, o serviço agora está suavemente cortando-as, mas ao tocar uma, você verá suas dimensões totais.

O redesenho coloca um novo foco na interação também, adicionando opções de favoritar, comentar e compartilhar fotos abaixo de cada imagem. Ele ainda acrescenta uma opção mais potente de pesquisa, que se baseia em tecnologia de reconhecimento de imagem para ajudar a encontrar fotos de mais de 1.000 objetos reconhecidos pelos algoritmos do Yahoo.

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Na parte de edição, o Flickr traz 14 filtros que podem ser aplicados quando você estiver tirando uma foto ou após ja ter tirado. Você pode cortar a imagem ou usar ferramentas de edição para ajustar a exposição, contraste, balanço de branco, níveis de cor e outras configurações. Além disso, o app da câmera pode agora gravar, editar e fazer upload de vídeos de alta definição de até 30 segundos no site. Como no Instagram, você pode excluir segmentos individuais se quiser e aplicar os mesmos filtros de fotos.

Os aplicativos do Flickr para iOS e Android são semelhantes, mas não idênticos. No iOS, os controles de navegação estão na parte inferior do aplicativo, assim como no Instagram; já no Android, eles estão no topo.

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Bernardo Hernández , que assumiu o Flickr no verão passado disse que o serviço ainda tem os mesmos objetivos de quando foi lançado em 2004: Organizar suas fotos, fazê-las ficarem bonitas e ajudá-lo a compartilhá-las com uma comunidade mais ampla. “A essência é a mesma”, diz ele. ” Mas agora, em vez de algumas centenas de fotos por ano, temos milhares (…). E em vez de uma câmera, temos vários dispositivos”, garantiu.