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Gerente da Microsoft é acusado de vender informações confidenciais da empresa

A Comissão de Segurança e Trocas dos EUA (SEC em inglês) está processando um gerente sênior da Microsoft por vazar informações confidenciais da empresa.

Brian Jorgenson, gerente sênior de portfólio da Microsoft, admitiu que deu dicas ao seu amigo, Sean Stokke, sobre o acordo da empresa com a Barnes & Noble, o que o ajudou a ganhar dinheiro no mercado de ações.

Em entrevista ao The Seattle Times, Jorgenson afirmou que ganhou cerca de US$40.000 pela informação e estima que Stokke faturou mais de US$ 200.000. “Abusar de acesso a informações confidenciais da Microsoft e gerar lucros comerciais ilegais não é um modelo de negócio inteligente ou legal para iniciar um fundo de hedge”, disse o porta-voz da Comissão de Seguranla, Daniel Hawke.

"Foi apenas ganância. Eu estava focando muito nas coisas materiais", explicou o executivo
“Foi apenas ganância. Eu estava focando muito nas coisas materiais”, explicou o executivo

A denúncia do SEC alega que Jorgenson e Stokke teriam feito um combinado de US$ 393.125 nos lucros, que começou em abril do ano passado. Além do acordo da Barnes & Noble, Jorgenson também teria ajudado Stokke a trocar ações antes do relatório de lucros da Microsoft em julho e em outubro desse ano.

Jorgenson admitiu ao The Seattle Times que a ganância o levou a vazar as informações para Stokke. A dupla havia planejado usar o dinheiro para financiar o seu próprio fundo de hedge. A Microsoft demitiu Jorgenson mês passado, quando a troca foi descoberta . “Eu sinto muito”, diz Jorgenson. “Foi apenas ganância. Eu estava focando muito sobre as coisas materiais”.

Em um e-mail fornecido ao The Verge, um porta-voz da Microsoft disse que “a nossa empresa tem tolerância zero para insider trading. Nós ajudamos o governo com a sua investigação e despedimos o funcionário”.