A chegada do Google+ não irá excluir os investimentos e esforços da empresa no Orkut, segundo James Whittaker, diretor de engenharia do Google. Whittaker falou com um grande grupo de desenvolvedores nesta sexta-feira (16), durante o Google Developer Day, que ocorre em São Paulo.
O Orkut começou sua vida como rede social, já o Google+ é mais que isso, é a socialização da web, disse Whittaker. Segundo ele, o Google está comprometido com as duas redes sociais. Aprendemos muito com o Orkut e com seu sucesso, principalmente no Brasil. Esse aprendizado pode nos ajudar a sermos bem sucedidos com o Google+, completou.
O diretor ressalta que não existem planos de juntar as duas redes sociais. O plano é continuar com os dois produtos, disse. Você não joga fora o sucesso de um produto como o Orkut. Segundo ele, as equipes do Orkut e do Google+ estão de olho umas nas outras, para poder aproveitar as inovações uma da outra. Estamos comprometidos em promover inovações no Orkut e no Google+.
O comprometimento do Google com as duas redes pode ser exemplificado com o lançamento do API das duas redes sociais, na última quinta-feira (15), conta Whittaker. Em sua apresentação, o diretor do Google reforçou a vontade da empresa da criação de uma web mais social.
Botão +1
Whittaker chamou Timothy Jordan, do grupo do Google que cuida do Google+, ao palco para falar sobre o botão +1, que o Google quer espalhar pela internet. O valor do +1 é que ele fornece a opinião de seus conhecidos sobre as coisas que você mais precisa, disse Jordan.
Além de ser bom para as recomendações, você pode compartilhar conteúdo na integração com o Google+. Você pode começar uma conversa com um círculo de amigos específico, completou.
Google Wave
Um dos grandes fracassos do Google nos últimos anos, o Google Wave, deixou heranças aos engenheiros do Google. Algumas das tecnologias ainda estão disponíveis a nós e podem ser incorporadas a outros produtos, disse Whittaker.
O diretor justificou o fracasso do serviço dizendo que alguns dos produtos são adotados pelos usuários, outros não. Às vezes as interfaces dos usuários não duram, mas a tecnologia acaba sendo usada nos produtos, diz.
Com informações de G1.