O Google anunciou hoje que o Google Code será encerrado. O serviço de hospedagem, desenvolvimento e gerenciamento de projetos já está desativado, de certa forma. A partir de hoje a criação de novos projetos está desabilitada.
O serviço será totalmente encerrado dentro de mais ou menos 10 meses (em 25 de Janeiro de 2016), e o Google já disponibilizou até mesmo uma ferramenta que permite a exportação dos projetos para o GitHub. Não deixa de ser notório também o fato de que o próprio Google já vem há bastante tempo utilizando o GitHub, com diversas de suas equipes mantendo projetos hospedados no serviço.
É importante ressaltar que a partir do dia 24 de agosto de 2015 todos os códigos, wikis e demais componentes de projetos hospedados no Google Code terão seu status alterado para “somente leitura”. Os usuários, a partir de tal data, não mais serão capazes de realizar modificações.
Após a desativação do serviço por completo, em Janeiro de 2016, o Google ainda permitirá que os usuários baixem arquivos .TAR contendo seus dados. Isto apenas durante 2016, vale ressaltar. Depois disso o Google Code “morrerá”. Totalmente.
O Google Code foi lançado em 2006 como uma alternativa para que a comunidade de desenvolvedores de código aberto pudesse contar com um serviço de hospedagem de código, documentação e acesso a APIs, mas ao longo do tempo veio perdendo terreno, principalmente para o GitHub.
“Desde então, nós temos visto uma ampla variedade de serviços de hospedagem de projetos melhores, como o GitHub e o Bitbucket. Muitos projetos se afastaram do Google Code e foram para esses outros sistemas. Para encontrar os desenvolvedores onde eles estão, nós mesmos migramos quase mil de nossos próprios projetos de código aberto do Google Code para o GitHub.
Como os desenvolvedores saíram do Google Code, uma parte crescente dos projetos remanescentes era spam ou violação. Ultimamente, a carga administrativa consistiu quase exclusivamente de gerenciamento de abusos. Após determinarmos a atividade não abusiva no Google Code, ficou claro que o serviço simplesmente não é mais necessário“.
Este triste trecho consta no post de despedida, escrito por Chris DiBona, do próprio Google.
