Irã restringiu o acesso ao serviço do Google, motor de busca, e do Gmail. O mais recente movimento coincide com os protestos em todo o mundo muçulmano – incluindo alguns em Teerã – contra um filme anti-islâmico postado no YouTube, site de compartilhamento de vídeo do Google.
O vice-ministro anunciou a proibição no domingo na televisão estatal. “O Google e o Gmail serão filtrados em o todo o país, e continuará a ser filtrada até novo aviso”, disse Abdul Samad Khoramabadi um assessor.
O anúncio também foi enviado como mensagem de texto em telefones celulares. “Qualquer tentativa de obter acesso a esses serviços, leva o usuário a uma fase interminável de espera, onde nada vem à tona.”
Os usuários só podem acessar contas do Gmail usando redes privadas virtuais (VPNs), que permitem navegar na web atrás de firewalls fortemente criptografados. Muitos iranianos já usam VPNs para contornar as restrições do governo sobre outros sites bloqueados ocidentais.
Este é apenas um movimento do governo iraniano para controlar todo o tráfego do exterior. E as autoridades estão dizendo que irá implementá-lo em cerca de três anos.