Em um lance ambíguo, o site de jornalismo de jogos Kotaku conseguiu obter uma prévia do próximo jogo da franquia Assassin’s Creed, ainda não anunciado oficialmente e que só deve chegar às lojas no final de 2015.
Batizado por enquanto de Assassin’s Creed: Victory, o jogo será ambientado na Inglaterra no século XIX, no período chamado Vitoriano. Também será o primeiro jogo da série a ser desenvolvido primariamente pelo estúbio Ubisoft Quebec, ao invés do Ubisoft Montreal, que coordenou os principais títulos da saga dos assassinos até agora.
A fonte não revelada do Kotaku ofereceu um vídeo de sete minutos de apresentação do novo jogo e diversos detalhes. A trama aparentemente continua seguindo a eterna luta entre templários e o clã dos Assassinos e o vídeo mostra uma missão de assassinato, que inclui lutas em cima de vecículos em movimento e o uso de uma corda-gancho para se balançar entre prédios.
Assassin’s Creed: Victory utiliza o mesmo motor gráfico de AC: Unity e deverá ser lançado para PC, Xbox One e PlayStation 4.
O suposto furo de reportagem do Kotaku não repercutiu bem nos bastidores e a própria Ubisoft divulgou um comunicado oficial lamentando o vazamento:
É sempre desagradável quando material interno, não voltado para o consumo público, é vazado. E, enquanto nós certamente recebemos de braços abertos a antecipação por nossos títulos futuros, nós ficamos desapontados pelos nossos fãs, e nosso time de desenvolvimento, que este material conceitual esteja agora aberto ao público. O time em nosso estúdio em Quebec trabalhou duro nos últimos anos e nós estamos ansiosos para finalmente revelar no que o estúdio vem trabalhado em uma próxima data. Nesse meio tempo, nossa prioridade número um é aperfeiçoar a experiência de Assassin’s Creed Unity para os jogadores.
A polêmica do vazamento se espalhou pela indústria. O desenvolvedor JP Kellams, da Platinum Games, sem qualquer envolvimento direto no caso, tuitou que “quem vaza coisas anonimamente são covardes que estão traindo as pessoas que confiaram nelas” e que o time que trabalhou duro no projeto tem o direito de “divulgar como achar adequado“.
