Nesta segunda-feira, Israel enfrentou mais uma batalha da guerra cibernética, com atentados aos sites da Bolsa de Valores de Tel Aviv e da empresa aérea El Al. Os ataques de negação de serviço foram orquestrados pelo grupo hacker pró-Palestina chamado de Nightmare (“pesadelo”, em inglês).
O alerta da iminência do ataque foi dado por outro hacker: oxOmar. O mesmo hacker que vazou informações confidenciais de 20.000 cartões de crédito na primeira semana do ano desta vez denunciou a ação do grupo rival a uma rede de notícias na véspera dos atentados.
O Nightmare não invadiu nenhum dos sistemas-alvos, mas provocou um excesso de solicitações de acesso aos seus sites, o que geralmente trava o servidor. Os analistas de segurança responsáveis pelo site da Bolsa já estavam se preparando para tentativas deste tipo e redobraram as defesas após o alerta. “É uma verdadeira ciberguerra”, declarou um deles. A El Al decidiu remover o site do ar logo no início do ataque.
Um porta-voz do Hamas, organização que luta pela independência do Estado palestino, apoiou a atitude dos hackers do Nightmare e afirmou que esta é uma nova frente de batalha na luta de resistência a Israel.
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