Elon Musk é co-fundador do PayPal, CEO da SpaceX, CEO da Tesla Motors e um dos maiores investidores em carros inteligentes. Mas encara o avanço das pesquisas em Inteligência Artificial como invocação demoníaca.
Em uma palestra na semana passada no Simpósio Centenário do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do MIT, Musk declarou textualmente: “com a Inteligência Artificial, nós estamos convocando o demônio. Vocês conhecem todas aquelas histórias onde tem um sujeito com um pentagrama e água benta e ele está certo de que pode controlar o demônio, mas não dá certo”.
Esta não foi a primeira vez em que Musk revelou preocupação com o avanço das IAs. Em Junho, citou o filme Exterminador de Futuro como um dos motivos para ficar alerta e declarou que investe em empresas trabalhando com Inteligência Artificial apenas para “ficar de olho” na tecnologia. ,E em Agosto, publicou um tuíte onde afirmava que as Inteligências Artificiais são “potencialmente mais perigosas do que armas nucleares”.
Musk deu como exemplo os sistemas inteligentes criados para eliminar spam. Meio brincando, ele sugeriu que os sistemas poderiam concluir que a melhor forma de combater os e-mails indesejados seria exterminando os humanos responsáveis pelo envio. “Se eu tivesse que adivinhar qual é a maior ameaça à nossa existência, eu diria que é isto”, confessou o magnata.
Para Musk, a saída para evitar a ascensão repentina e agressiva das Inteligências Artificiais estaria na forma de regulação governamental. “Eu estou cada vez mais inclinado a acreditar que deveria haver algum tipo de vigília regulatória, talvez a nível nacional e internacional, só para ter certeza de que nós não façamos nada demasiado estúpido”.
