A aparição em Realidade Virtual de Mark Zuckerberg nas ruas alagadas de Porto Rico e outras áreas atingidas pela passagem do furacão Maria repercutiu muito mal e o executivo se viu obrigado a pedir desculpas na mesma postagem onde publicou o vídeo.
O executivo afirmou que o objetivo era passar empatia, assim como ilustrar os esforços humanitários do Facebook na restauração da região devastada pela catástrofe e lamentou que a iniciativa pudesse ter ofendido alguém.
“Uma das características mais poderosas da VR é a empatia. Meu objetivo aqui foi mostrar como a Realidade Virtual pode aumentar a conscientização e nos ajudar a ver o que está acontecendo em diferentes partes do mundo”, explicou o fundador e CEO do Facebook. “Ao ler alguns dos comentários, percebi que isso não estava claro, e desculpe-me por isso ter ofendido alguém”, complementou.
Em outro comentário no mesmo vídeo, Zuckerberg aponta que “quando você está na Realidade Virtual, os arredores parecem bastante reais. Mas essa sensação de empatia não se estende bem às pessoas que o observam como um personagem virtual em uma tela 2D”. Isso explicaria a fala da executiva que o acompanha no vídeo, que chega a exclamar: “é louco sentir como se você estivesse no meio daquilo”, quando na verdade a região do desastre é mesmo uma realidade para um grande número de desabrigados.
“É algo que precisamos trabalhar ao longo do tempo”, lamenta o executivo. Ao ser visto em forma digital passando por deslizamentos de terra, ruínas e bairros inteiros tomados pela enchente, Mark Zuckerberg não percebeu que um avatar sorridente talvez não seja o melhor embaixador que as vítimas esperam.
