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MIT desenvolve assistente digital para conversações

Quem nunca travou no meio de uma conversa sem saber o que dizer ou sem saber como a outra pessoa está reagindo àquilo que foi dito?

Mas existem pessoas que possuem graves distúrbios diagnosticados nesse sentido e o MIT está desenvolvendo um assistente digital para conversações e outras interações sociais.

Pacientes que sofrem de ansiedade ou Síndrome de Aspberger estão entre o público-alvo do dispositivo capaz de captar pistas visuais ou auditivas do ambiente e orientar o usuário sobre como proceder adequadamente diante de outras pessoas ou rever o que deu errado. “Imagine se, no final de uma conversa, você pudesse rebobiná-la e ver os momentos quando as pessoas ao seu redor se sentiram mais ansiosas”, explicou o estudante Tuka Alhanai, um dos responsáveis pela pesquisa.

O protótipo utilizou um Samsung Simband e aprendizado de máquina para avaliar se as conversações estavam em um tom Alegre, Neutro ou Triste, baseado em padrões de fala e sinais vitais do usuário. Foi obtida uma margem de sucesso de 18% acima da pura sorte, o que ainda é uma taxa bem baixa, mas a tecnologia está em seu estado embrionário.

Os autores do projeto acreditam que no futuro será possível oferecer assistentes sociais de pulso, capazes de orientar quem enfrenta obstáculos para interagir com outros seres humanos uma vida mais saudável e uma experiência social mais confortável.